O parquinho não é seguro
- Karina Queiroz
- há 6 dias
- 2 min de leitura

Brincadeiras ? "Desafios perigosos", eu diria maldosos, covardes, que circulam na internet , em todas as plataformas de vídeo representam uma ameaça crescente que afeta principalmente crianças, adolescentes e muitas vezes, idosos. Vídeos que promovem comportamentos de risco, muitas vezes mascarados como "brincadeiras", têm causado ferimentos graves e, em casos extremos, tirado vidas. É um problema que exige nossa atenção urgente e uma mudança de atitude tanto em nós mesmos quanto na sociedade como um todo.
Não basta confiar em filtros ou controles parentais. É fundamental ser crítico sobre o que estamos consomindo online e, principalmente, estabelecer um diálogo honesto com a família sobre os riscos existentes. Conversar é essencial, mas precisa ser acompanhado de ações concretas e consistentes.
Supervisão é mais do que monitorar. É estar presente, mostrar interesse genuíno pelo universo digital das crianças e adolescentes e oferecer um exemplo positivo no uso da tecnologia. A forma como lidamos com nossos próprios dispositivos influencia diretamente a percepção que os pequenos têm do que é aceitável ou não no ambiente online.
A responsabilidade também passa por nos educarmos constantemente. Como pais, educadores e cidadãos, precisamos entender os riscos do mundo digital, os tipos de conteúdo que podem surgir e as ferramentas que podem nos ajudar a proteger nossas crianças. Conhecimento é poder, e alguns minutos investidos em aprender podem salvar vidas.
Educação não é impedir um acesso ou bloquear um conteúdo, mas de transformar a relação que temos com a Internet. Promover o uso consciente e seguro da tecnologia pode ser a chave para evitar tragédias. Tem adulto caindo em golpe do amor o tempo todo!
Se cada um de nós fizer a sua parte, supervisionar com responsabilidade e lutar por regulações mais firmes junto às empresas que compõem a Internet, no geral todas co-responsáveis pelo que acontece na praça, estaremos não apenas protegendo nossas crianças, mas contribuindo para uma sociedade mais segura e justa.
Hoje são 23 milhões de crianças no Brails, na Internts - incluindo 44% dos bebês da classe A e B que já tem celular próprio. Se isso é sério, me pergunto quem é que está de fato preocupado e fazendo a sua parte.
É hora de todos nós nos comprometermos a ler mais sobre o assunto, estudar e preparar nossas famílias. Investir tempo na educação digital não é opcional, é uma necessidade urgente para garantir que nossas crianças tenham as ferramentas certas para navegar no mundo online sem se machucar ou acabar com a vida.
Precisamos mesmo refletir! Não se trata de banir a tecnologia, mas de estabelecer limites saudáveis para todos!
Fiquemos sem celular quando não houver uma necessidade real ou quando não for um momento de lazer verdadeiro. Não estou falando de horas na tela, mas de momentos com propósito. Nossa atenção e cuidado podem ser a diferença entre a vida e a morte hoje.
Sem mais, sou fundadora do Teckids e todo ano realizamos um evento para as famílias, chama-se "Cyber NexGen" é para todas as idades, presencial e online. Venham! Será no final de Agosto - atualizarei aqui quando fechar.
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